Outros itens cedidos pelo instituto que leva o nome do maior arquiteto do Brasil se juntarão à coleção no Hotel Nacional do Rio de Janeiro.
Um dos grandes marcos estruturais da cidade do Rio de Janeiro, o Hotel Nacional completa nesta quarta-feira (2), 50 anos de vida. Projetado por Oscar Niemeyer e com os jardins do paisagista Roberto Burle Marx, o prédio de 34 andares e com 413 apartamentos tem como grande atrativo o belo visual da orla de São Conrado, na Zona Sul. Para celebrar a data especial, o Hotel Nacional vai inaugurar na próxima sexta-feira (4), uma exposição permanente com várias peças que vieram do Instituto Niemeyer.
O Grupo WAM, atual administrador do Hotel Nacional, investiu cerca de R$ 600 mil na compra de dez itens. A exposição, que será permanente, ficará localizada no saguão e vai ser complementada com elementos da coleção cedidos por tempo indeterminado pelo instituto.
A novidade foi produzida pela empresa Kult Kast, com a curadoria dos arquitetos Alexandre Ribeiro e Ricardo Niemeyer, presidente do Instituto Niemeyer. Entre todo o material, destacam-se 20 planos expositórios de iconografia e textos, assim como dez totens originais. A ideia é traçar uma retrospectiva dos conceitos e dos principais projetos desenvolvidos por Niemeyer em toda a sua brilhante carreira.
Após quase uma década e meia fechado, o Hotel Nacional voltou a ser protagonista no Rio de Janeiro em 2019, quando passou para a administração do Grupo WAM. Hoje, o empreendimento é um mix de luxo com toques de vanguarda e já se consolidou como a principal atração para moradores de São Conrado. Além de uma animada roda de samba à beira da piscina aos sábados, os frequentadores podem usufruir de serviços como spa, day use, Espaço Kids e o mais novo Centro de Convenções de 1.000m², cuja capacidade é de até 800 pessoas sentadas. No seu 30º andar, o recém-inaugurado Restaurante The View, que há muito tempo faz sucesso em São Paulo, já começou a cair no gosto dos cariocas.
O prédio, tombado em 1998 como patrimônio histórico e cultural da humanidade e símbolo da arquitetura brasileira, é rico em obras de artes, tais como o candelabro de Pedro Corrêa de Araújo e o painel de Carybé, instalado no lobby e composto por 300 peças de concreto armado, que foram restaurados. O Nacional também tem entre seus ativos a famosa escultura “A Sereia”, de Alfredo Ceschiatti, que emoldura a piscina situada de frente para o mar que dá nome ao restaurante e ao pool bar.